Um novo estudo divulgado pela Universidade de Michigan acende um alerta importante para pais e cuidadores: o uso de celulares, tablets ou outros dispositivos como forma de conter birras e crises emocionais pode comprometer o desenvolvimento emocional das crianças.
Quando a tela vira solução rápida 2t1122
A prática, conhecida como “chupeta digital”, se popularizou nos últimos anos. Diante de um choro ou o de raiva, muitos adultos oferecem um vídeo, jogo ou aplicativo como forma de distrair a criança. Mas os pesquisadores apontam que, embora funcione no curto prazo, esse hábito tem efeitos negativos duradouros.
Mais raiva, menos controle 625ol
Segundo o estudo, crianças que recebem dispositivos para se acalmarem demonstram maior dificuldade em lidar com frustrações ao longo do tempo. Elas desenvolvem menos habilidades de autorregulação e tendem a explodir com mais frequência em situações cotidianas. O uso constante da tecnologia nesses momentos acaba substituindo a chance de aprender a lidar com os próprios sentimentos.
Efeito em cadeia 5x2s6
Outro ponto levantado pelos especialistas é o efeito cíclico: quanto mais a criança apresenta comportamentos difíceis, mais os pais recorrem às telas — o que reforça o problema. O padrão se repete, e a capacidade emocional da criança se fragiliza.
O que fazer, então? 644d4o
Para os autores da pesquisa, o caminho a por estratégias mais humanas: escuta ativa, ajuda para nomear os sentimentos, brincadeiras presenciais e técnicas simples de respiração ou relaxamento. Pode dar mais trabalho no início, mas fortalece o vínculo e oferece à criança ferramentas reais para enfrentar o mundo emocional.