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Saiba quais profissões podem sumir com a Inteligência Artificial
Para o especialista Tiago Moura, a inteligência artificial não substitui a abstração e a criatividade humanas
“A nova dinâmica do saber: o que a IA ensina (ou não) para o mercado” foi tema de debate durante o seminário “Conexões Profissionais: O Futuro do Trabalho entre Gerações”, promovido por O TEMPO no Teatro Feluma, em Belo Horizonte.
Para Tiago Moura, 35, professor da Fundação Dom Cabral (FDC) e diretor de tecnologia da Hop AI, a Inteligência Artificial (IA) é mais uma tecnologia que vai mudar o nosso dia a dia e a forma como fazemos nossas atividades. Para ele, teremos mudanças, e algumas profissões vão deixar de existir. Mas o importante é destacar o potencial do ser humano: abstração e criatividade, e isso a máquina não vai fazer. Ele diz que para a IA ficarão as tarefas analíticas.
A IA não veio para substituir nós dois nesta entrevista, não é?
Certamente não. A máquina não vai substituir isso. Nessa conversa, por exemplo, estamos tendo um momento criativo; a gente não ensaiou, não decorou, não é um texto pronto, e isso tudo são capacidades que requerem humanidade. A máquina vai trazer uma coisa mais roteirizada. A melhor forma de pensar é esta colaboração (da IA), não a substituição.
Substituir o funcionário pela IA para ter economia vai melhorar a performance financeira da empresa?
Quando a gente fala de IA, a gente fala de grandes resultados. Não é substituir um profissional, um setor ou um departamento que vai te dar o resultado que essa tecnologia promete. Esse é um olhar pequeno para o tamanho do potencial da tecnologia que a gente está discutindo. Isso não vai dar a disrupção que a IA vai promover dentro das organizações. Quando a gente vai nesta abordagem colaborativa, a gente sobe o patamar da solução da IA.
A gente já ou por várias revoluções de mercados. Quais profissões vão acabar? As pessoas que estão nelas já precisam começar a fazer certa migração por conta da IA?
É difícil listar as profissões, mas a gente pode pensar em características que os postos de trabalho têm e que provavelmente estão mais ameaçados: aquele trabalho que é muito operacional e que exige pouco da abstração e da criatividade; aquele trabalho que faz coisas repetitivas, no automático, provavelmente está ameaçado. Esses postos de trabalho estão produzindo muitos dados – insumo principal para criar uma IA.
Veja a participação de Tiago Moura na conversa “A nova dinâmica do saber: o que a IA ensina (ou não) para o mercado"