Polícia Civil indicia atirador que invadiu posto de gasolina e matou jovem empresário a tiros

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou, após dois dias de investigações, o atirador esportivo que invadiu um posto de gasolina em Funilândia, na região metropolitana de Belo Horizonte, e executou um empresário de 25 anos a tiros. O crime ocorreu na última segunda-feira (26 de maio).

O assassino é Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) e possui a Concessão de Certificado de Registro para a arma. Um frentista do posto relatou à policiais militares que, no momento que o homicídio ocorreu, a vítima teria estacionado o veículo e foi surpreendida pelo atirador, que chegou por trás das bombas de combustível e começou a disparar.

O jovem ainda tentou fugir dando ré, mas foi alcançado pelo suspeito, que trocou o carregador da arma e efetuou diversos disparos. Após o crime, o homem fugiu em direção a um matagal próximo ao posto de gasolina. Uma equipe médica de Funilândia compareceu ao local e constatou a morte do jovem.

Conforme a PCMG, as apurações da equipe da Delegacia de Polícia Civil em Sete Lagoas apontam que o crime teria sido motivado por ciúmes de um suposto relacionamento da ex-esposa do suspeito com a vítima do homicídio.

"Após ouvir testemunhas e realizar os demais levantamentos investigativos, na quarta-feira (28/5), a PCMG representou à Justiça pela prisão preventiva do suspeito, sendo expedido o mandado pelo Judiciário e oferecida a denúncia pelo Ministério Público. O inquérito foi remetido à Justiça ontem (29/5), e os trabalhos prosseguem para a localização do suspeito", explicou a instituição. 

Ex-esposa disse que o rapaz estava paranoico e depressivo

No dia do assassinato, a mulher relatou à Polícia Miltar que o atirador não aceitava o fim do vínculo amoroso entre os dois e que ele estaria apresentando um 'comportamento depressivo e paranoico'. Além disso, ela pediu medidas protetivas e registrou um Boletim de Ocorrência contra o ex-marido após ser ameçada por ele.