A final da Conference League entre Chelsea e Betis, nesta quarta-feira (28), não é marcada apenas pela busca de um título inédito para os espanhóis ou da "trinca europeia" para os ingleses. Fora de campo, as duas equipes vivem realidades financeiras radicalmente distintas, com um abismo bilionário que evidencia o peso das principais ligas europeias e das estruturas comerciais envolvidas.
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De acordo com dados mais recentes da temporada 2023/24:
O clube inglês, mesmo vivendo temporadas abaixo da expectativa esportiva, segue entre as potências financeiras do futebol mundial, com receita quatro vezes superior à do adversário espanhol.
Segundo o site Transfermarkt:
O elenco londrino é mais de cinco vezes mais valioso que o do clube de Sevilha, reflexo direto da política agressiva de contratações dos Blues nos últimos anos.
No detalhamento das receitas do Chelsea:
No caso do Betis, os valores são mais modestos, com grande dependência das receitas de televisão da La Liga e premiações por participação em competições europeias, como a própria Conference League.
Enquanto o Chelsea protagonizou algumas das maiores transferências do mercado recente, especialmente investindo em jovens talentos por cifras milionárias, o Betis adota um modelo mais modesto, com foco em oportunidades, contratações pontuais e empréstimos — como os dos brasileiros Antony e Natan.
Apesar do desequilíbrio financeiro, a final promete equilíbrio dentro de campo. O Chelsea quer conquistar a Conference para fechar a coleção de títulos europeus; já o Betis busca a maior conquista de sua história.
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