O Real Madrid fez uma homenagem especial ao técnico espanhol Luis Enrique após a vitória do título inédito do Paris Saint-Germain na Champions League, conquistado nesse sábado (31/5). O PSG goleou a Inter de Milão por 5 a 0 no final do campeonato.

Além de parabenizar o PSG, o Real Madrid também dedicou a vitória à Xana, filha de Enrique, que morreu em 2019, aos 9 anos, vítima de osteossarcoma, um tipo raro de câncer nos ossos.

“Parabéns ao PSG e seus fãs pela merecida Liga dos Campeões 2024-2025. E nossos parabéns mais especiais ao nosso querido Luis Enrique, com uma lembrança sentida e afetuosa para sua filha Xana”, escreveu o Real Madrid neste domingo (1º/6) em sua conta oficial no X (antigo Twitter).

Durante a comemoração da goleada por 5 a 0 sobre a Inter de Milão, Luis Enrique vestiu uma camisa com a imagem de um momento marcante com a filha Xana. O desenho retrata os dois juntos, segurando uma bandeira, como na final da Champions de 2015, quando ele comemorou o título com a filha no gramado, ainda como técnico do Barcelona.

Em 2025, não pôde repetir o gesto fisicamente, mas escolheu relembrá-lo com a camisa da Fundação Xana, criada por ele e pela esposa após a morte da filha, vítima de câncer, em 2019.

"Minha filha não estará presente fisicamente, mas estará espiritualmente. E isso, para mim, é muito importante. Tenho memórias incríveis, porque minha filha adorava comemorar. Tenho certeza de que, onde quer que ela esteja, continua festejando", afirmou.

Osteossarcoma: conheça a doença de Xana

Xana, filha do técnico Luiz Enrique, foi diagnosticada com osteossarcoma, um tipo de câncer ósseo que representa cerca de 3% dos tumores em crianças e adolescentes.

A doença costuma atingir ossos em crescimento acelerado, como o fêmur, a tíbia e o úmero. Os primeiros sintomas incluem dor persistente, inchaço e dificuldade de movimentação, muitas vezes confundidos com desconfortos típicos da infância.

O tratamento padrão envolve quimioterapia e cirurgia para remoção do tumor. Em alguns casos, há necessidade de amputação do membro afetado. As chances de cura variam conforme o estágio do diagnóstico, a localização do tumor e a idade da criança.

Apesar do acompanhamento médico, Xana não resistiu à progressão da doença e morreu em agosto de 2019.