No início da tarde desta terça-feira (2), o técnico Arthur Elias convocou as 18 que representarão o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, no futebol feminino. Alguns torcedores sentiram a ausência de dois nomes, recorrentes nas convocações nos últimos anos: as atacantes Cristiane e Debinha. A craque Marta está entre as escolhidas.
Além das convocadas, o técnico também selecionou quatro suplentes e seis convidadas aos treinos, que complementarão as atividades do grupo na Granja Comary.
O América é o único time mineiro que tem uma representante no time olímpico, com a goleira Tainá. A zagueira Vitória Calhau, do Cruzeiro, aparece entre as convidadas para os treinos. Já a goleadora Byanca Brasil, também do time celeste, ficou de fora da lista final.
Convocadas para a seleção feminina - Paris-2024
GOLEIRAS:
- Lorena — Grêmio
- Tainá — América
LATERAIS:
- Antônia — CBF (Ex- Levante)
- Tamires — Corinthians
- Yasmin — Corinthians
ZAGUEIRAS:
- Rafaelle — Orlando Pride
Tarciane — Houston Dash
Thais — Tenerife
MEIO-CAMPISTAS:
- Ana Vitória — Atletico de Madrid
- Duda Sampaio — Corinthians
- Yaya — Corinthians
ATACANTES:
- Adriana — Orlando Pride
- Gabi Portilho — Corinthians
- Gabi Nunes — Levante
- Jhennifer — Corinthians
- Kerolin — North Carolina Courage
- Ludmilla — CBF (ex-Atletico de Madrid)
- Marta — Orlando Pride
SUPLENTES: Luciana, Lauren, Angelina e Priscila
CONVIDADAS AOS TREINOS: Natasha; Marisa; Vitória Calhau; Laís Estevão; Letícia Monteiro e Amanda Gutierrez
Marta segue com o grupo
Seis vezes eleita a melhor do mundo, a atacante Marta não dá sinais de desacelerar. Aos 38 anos, a craque do Orlando Pride é uma das principais jogadoras do elenco olímpico. Para o técnico Arthur Elias, a presença não é apenas pelo seu histórico com a camisa verde e amarela, e sim pelo futebol de alto nível que segue apresentando atualmente.
"A Marta soma muito pela representação dela. É a maior atleta de todos os tempos. Além disso, ela está jogando bem e fez por merecer estar nesta lista. O desempenho dela pelo clube, seu comportamento nas fases do jogo, na marcação e nas partes sem bola, fazem com que todas as atletas a vejam como exemplo. Tenho o desafio, como treinador, de achar uma forma da seleção jogar para complementá-la", comentou Arthur Elias, que depois completou que "só se ganha com um grupo forte", tirando a responsabilidade da melhor do mudo.