A primeira partida de Carlo Ancelotti como técnico da Seleção Brasileira garantiu à Globo um índice recorde de audiência em 2025. O duelo entre Equador e Brasil, válido pela 15ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo, marcou 29 pontos de média e atingiu picos de 30 na Grande São Paulo, segundo dados preliminares do Kantar Ibope. A informação foi dada pelo portal "F5".
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A transmissão, que foi ao ar das 20h07 às 22h, teve narração de Luís Roberto e comentários de Roger Flores e Júnior. No mesmo período, a Record marcou 7 pontos, o SBT obteve 4 e a Band ficou com 1.
No Nacional de Televisão (PNT), que representa as 15 maiores regiões metropolitanas do país, a média foi de 30 pontos. O jogo superou o desempenho anterior mais alto da emissora no ano, registrado na derrota do Brasil para a Argentina por 4 a 1, em março, quando a Globo havia alcançado 27 pontos.
Mesmo com o crescimento nos índices, a emissora ainda não superou o recorde de 2025 na TV aberta. A marca segue com a Record, que, na final do Campeonato Paulista entre Corinthians e Palmeiras, no dia 27 de março, registrou picos de 32 pontos.
A Globo teve crescimento de 26% em relação à média da faixa nas últimas quatro quintas-feiras, que estava em torno de 23 pontos.
Como foi Equador x Brasil
Diante do Equador, o Brasil de Carlo Ancelotti demonstrou que será um time sobretudo solidário. Porque, mesmo que o treinador tenha optado por colocar Estêvão entre os 11 iniciais, a joia brasileira ou a maior parte do primeiro tempo fazendo o que Richarlison, Gerson, Bruno Guimarães e qualquer outro em campo fazia: voltar para ajudar a marcar e a recuperar a bola.
O time também mostrou que se encaminha para ter um padrão de jogo, com recomposição rápida e ataques com es em profundidade. Mas, em Guayaquil, isso ainda ficou mais na intenção do que efetivamente na prática. Erros de e foram comuns, em especial nos primeiros 45 minutos. Algo que não se deveria considerar normal numa Seleção Brasileira, mas razoavelmente compreensível se for levado em conta que foram apenas três treinos de um time muito modificado em relação ao que vinha jogando nas Eliminatórias.
Nesse contexto, o Brasil de Ancelotti fez 46 minutos de poucas chances de gol. Vini Jr teve lampejos pela extrema esquerda do campo, Richarlison pecou na última bola e Estêvão careceu de força física para levar mais perigo. No fim, o 0 a 0 antes do intervalo acabou sendo justo.
O jogo voltou do intervalo com o Equador controlando as ações de jogo, mas, assim como acontecer no primeiro tempo, sem exercer qualquer tipo de pressão. Ao Brasil, coube nos primeiros 20 minutos se defender com paciência e tentar achar um gol em contragolpe. Sem sucesso.
Ancelotti tentou dar um novo rumo ao time colocando Matheus Cunha e Gabriel Martinelli nas vagas de Richarlison e Estêvão. A partir daí, o Brasil ou a ser um pouco mais incisivo, mas o Equador se manteve senhor do jogo. O time da casa chegou a finalizar três vezes com perigo, mas parou nas mãos de um concentrado goleiro Alisson. E ficou por isso mesmo.
O que vem pela frente para o time de Ancelotti?
Com o empate diante do Equador, o Brasil chegou aos 22 pontos e se manteve provisoriamente na 4ª posição na tabela das Eliminatórias. Apesar do resultado frustrante, se vencer o Paraguai na próxima terça-feira (10), na Neo Química Arena, a Seleção praticamente garante vaga na Copa do Mundo de 2026. Com 24, os equatorianos estão praticamente classificados. Na terça, eles encaram o Peru fora de casa.
