O Cruzeiro reencontra, neste domingo (1), o atacante Vitor Roque, atualmente no Palmeiras. Não é a primeira vez que a Raposa enfrentará o 'Cria da Toca', desde a conturbada saída para o Athletico Paranaense em 2022. Em 2023, as partes se enfrentaram na Ligga Arena, no Brasileirão, quando Roque ainda defendia rubro-negro.
No Palmeiras, o 'Tigrinho' soma três gols desde a chegada à equipe de Abel Ferreira em março. Ele foi contratado por mais de R$ 155 milhões. Na última quarta-feira, na vitória do alviverde sobre o Sporting Cristal pela Libertadores, Roque, de 20 anos, foi poupado e não entrou em campo.
A expectativa é de que ele retorne à equipe titular de Abel Ferreira neste domingo, às 19h30, no Mineirão.
Saída conturbada
Vitor Roque foi negociado pelo Cruzeiro em abril de 2022, por mais de R$ 24 milhões, ao Athletico Paranaense. O atacante começou sua carreira no Cruzeiro em março de 2019, após uma complicada 'manobra' para tirá-lo do América. Em 2021, assinou o primeiro contrato como profissional e teve as primeiras chances no time principal com o técnico Vanderlei Luxemburgo, mas atuou apenas em quatro partidas.
Em 2022, sob o comando do técnico Paulo Pezzolano, Vitor Roque ganhou mais oportunidades, marcou seus primeiros gols e acabou virou titular. Em 2022, em doze jogos, balançou as redes seis vezes com a camisa celeste. A multa para equipes internacionais era de 300 milhões de euros. Em 2023, o atacante foi negociado com o Barcelona da Espanha por R$ 395 milhões.
Após a saída de Vitor Roque, o ex-dono do Cruzeiro, Ronaldo Fenômeno, disse que o atleta deixou o clube "na calada da noite" e que os seus agentes foram irredutíveis para uma renovação. A declaração foi feita durante uma live em seu canal da Twitch. A Raposa chegou a acionar o Athletico Paranaense na Justiça, cobrando R$ 56 milhões pela negociação. A ação foi protocolada na Câmara Nacional de Resoluções e Disputas (CNRD).
Na ocasião, o Cruzeiro protocolou um segundo processo pedindo a correção do valor pago pela equipe paranaense. Segundo o clube mineiro, o depósito de R$ 24 milhões teria que ser corrigido para R$ 27 milhões, considerando algumas valorizações salariais do atleta antes de deixar a Raposa.
O Cruzeiro tinha direito a 50% dos direitos econômicos de Vitor Roque. O América, primeiro clube do atacante, tem 35% e o próprio jogador os outros 15%.