O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJF) deve julgar, ainda nesta terça-feira (12 de novembro), o pedido da procuradoria para interdição imediata da Arena MRV, palco de atos de selvageria e vandalismo durante a final da Copa do Brasil entre Atlético e Flamengo. Conforme apurou O TEMPO Sports, o entendimento é que o caso é grave e, que por isso, há um esforço em deliberar sobre o assunto o quanto antes.

Com isso, o Atlético deve realizar a sequência dos jogos do Brasileiro como mandante fora da Arena MRV e sem torcida.  O Galo é mandante nos jogos diante do Botafogo (20/11), Juventude (26/11) e Athletico-PR (8/12).  

Denunciado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o Atlético está sujeito a punição de perda de até dez mandos de campo, além de pagamento de multa de até R$ 100 mil.

"Muito maior que o prejuízo financeiro é o prejuízo moral. É um sentimento de perda. O Galo perdeu, a torcida perdeu. O Brasil perde com o espetáculo da forma que foi, o futebol sendo um patrimônio importante. Esse é meu sentimento da forma que aconteceu naquele dia", disse Bruno Muzzi, CEO da Atlético.

Palco de guerra 2v1z6d

Na súmula da partida entre Atlético e Flamengo - o Rubro-Negro sagrou-se campeão da Copa do Brasil no último domingo, 10/11 -  constam as bombas jogadas em campo. Uma delas acabou atingindo o repórter fotográfio Nuremberg José Maria, de 67 anos, que sofreu três fraturas e foi operado. 

O documento oficial da partida também relata as tentativas de invasão por parte de torcedores do Atlético. A polícia teve que repreender torcedores com a utilização de gás de pimenta.

Em atualização