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Após revés, líder do PL diz que oposição 'não abre mão' de derrubar decreto de Lula sobre IOF
Clima na Câmara dos Deputados é para derrubada do decreto do IOF; governo conseguiu contornar situação após reunião nessa quarta-feira (28) à noite
BRASÍLIA - Os parlamentares de oposição "não abrem mão" de sustar o decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de acordo com o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ).
A oposição esperava que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), colocasse para votação nesta quinta-feira (29) o regime de urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) parar derrubar a medida do governo federal, o que não ocorreu.
"Não abriremos mão de pautar o PDL para que seja sustado [o decreto]. Temos responsabilidade com o país, temos responsabilidade com as pessoas. Se existe um problema com o orçamento público, a Câmara é o lugar de discussão. Não é um decreto que resolverá o problema transferindo as altíssimas despesas do governo para a população", disse. "Não abriremos mão neste quesito do IOF", completou.
A declaração ocorreu após a reunião do colégio de líderes. Hugo Motta itiu que o decreto da equipe econômica de Lula para aumentar o IOF gerou insatisfação entre os deputados.
Ele avalia ainda que há votos suficientes para derrubar o aumento da alíquota. O presidente, entretanto, decidiu que aguardaria uma posição do Ministério da Fazenda antes de pôr o PDL para votação.
Inicialmente, na terça-feira (27), Motta indicou à oposição que colocaria a urgência em discussão no plenário nesta quinta-feira (29), e concordou que era possível pautar o mérito na segunda-feira (2).
As coisas mudaram nessa quarta-feira (28) à noite, após reunião com o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e com os ministros Gleisi Hoffmann, das Relações Institucionais, e Fernando Haddad, da Fazenda.
"Combinamos que a equipe econômica tem 10 dias para apresentar um plano alternativo ao aumento do IOF. Algo que seja duradouro, consistente e que evite as gambiarras tributárias só para aumentar a arrecadação, prejudicando o país", justificou Motta. A concessão feita por Hugo Motta incomodou a oposição.