O governo federal vai destinar R$ 110 milhões para obras de infraestrutura e reconstrução do Anel Rodoviário de Belo Horizonte. O anúncio foi feito pelo prefeito em exercício, Álvaro Damião (União Brasil), e pelo ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (6 de fevereiro).
De acordo com o chefe da pasta, primeiro, o governo vai destinar R$ 50 milhões para reconstrução do Anel, que envolve desde renovação de placas, envelopamentos até recapeamento das vias. Estas obras devem começar a partir da próxima semana, segundo Renan Filho, pois parte do recurso já está garantido.
Depois da conclusão, serão investidos mais R$ 60 milhões na construção de dois viadutos. Um deles será no encontro do Anel com a BR-040 e, outro, no encontro com a Via Expressa. Ambas as obras serão feitas antes da entrega do Anel Rodoviário à prefeitura e têm prazo previsto de um semestre para serem construídas.
Segundo Renan Filho, o objetivo é investir na rodovia para permitir que Belo Horizonte a assuma e faça ainda mais investimentos. "Nós vamos providenciar a municipalização do Anel Rodoviário e em contrapartida vamos fazer um convênio investindo R$ 60 milhões para a construção dos dois viadutos. Já na próxima semana, com contrato já licitado, pronto para iniciar a obra mesmo, a gente começa a recuperação do Anel viário. Recuperação do pavimento, da sinalização vertical e horizontal, toda a limpeza, para ar o anel em melhores condições para a prefeitura recebê-lo", diz Renan Filho.
O prefeito em exercício, Álvaro Damião, disse que acredita que neste primeiro semestre a capital já terá gerência sobre o Anel Rodoviário. Ele ainda cita que são oito viadutos ao todo que serão feitos no Anel durante a gestão da prefeitura. "Receber o Anel Rodoviário da maneira que a gente estará recebendo do governo federal, para nós, é de muita importância. Era um sonho do prefeito Fuad, é um sonho meu. Tenho certeza que também do povo belo-horizontino", afirma Damião.
Apesar dos anúncios, o investimento ainda está condicionado à aprovação do orçamento do governo federal no Congresso Nacional. Apesar de garantir que parte da verba já vai ser empenhada, a totalidade dos investimentos só serão concluídos caso o Parlamento aprove as contas da União, reforçou Renan Filho. "Precisamos da aprovação do orçamento porque com o orçamento 1/18 como temos agora não poderemos investir esses R$ 50 milhões. Mas com a aprovação do orçamento, que deve ocorrer aí nesses 60 dias, a gente conclui essa obra talvez até o final do primeiro semestre concomitantemente à municipalização do trecho", ponderou Renan Filho.