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Carol Ribeiro revela como descobriu esclerose múltipla: "Parem para se escutar"
A modelo e apresentadora contou que o diagnóstico veio após meses de sintomas confusos e persistentes que ela tentou ignorar
A modelo e apresentadora Carol Ribeiro, de 43 anos, revelou como descobriu que tem esclerose múltipla e o caminho até o diagnóstico em entrevista ao "Fantástico" deste domingo (13).
A famosa explicou que a descoberta da doença veio após meses de sintomas confusos e persistentes que ela tentou ignorar.
"Era um calorão, depois vinha essa ansiedade descontrolada. Um cansaço extremo. Eu lembro que fiquei 17 dias sem dormir. Mas era: ‘eu vou dar conta, eu vou fazer funcionar, tenho muito trabalho, não posso parar agora’“, pontuou Carol, que sentiu o primeiro sintoma em agosto de 2023. O primeiro alerta, entretanto, ocorreu em 2015. “Eu perdi o movimento do braço esquerdo, era um formigamento. Eu ficava balançado a mão como se tivesse dormido em cima desse braço", detalhou a top model.
Na correria do trabalho, Carol ou a acreditar que os sintomas eram fruto de estresse, menopausa ou até síndrome do pânico: "Eu pensava: eu tenho muito trabalho, eu não posso parar agora".
Com isso, a modelo começou a tomar suplementos por conta própria, mas também procurou médicos, que sugeriram desde falta de ferro até problemas na tireoide. Foi quando decidiu pedir ajuda à amiga, ex-modelo e médica geriatra, Ana Cláudia Michels, que suspeitou que os sintomas poderiam ter outra origem e recomendou que ela se consultasse com um neurologista.
Após uma exame de ressonância magnética, o diagnóstico foi confirmado: esclerose múltipla, uma doença crônica do sistema nervoso central, onde o sistema imunológico ataca a bainha de mielina — estrutura que reveste os neurônios e conduz os impulsos nervosos. As lesões surgem em diferentes regiões do cérebro, e os sintomas variam conforme a área afetada, dentre eles os mais comuns são dormência, perda de visão, fadiga intensa e alterações nos movimentos. Como esses sintomas podem se confundir com outras condições, o diagnóstico costuma ser tardio.
"Chorei muito. O pouco que eu sabia era o que eu tinha visto de algumas pessoas vindo a público falando sobre a esclerose múltipla e o cenário não era nada bom", disse Carol, referindo a famosos, como as atrizes Cláudia Rodrigues, Guta Stresser e Ana Beatriz Nogueira.
De acordo com especialista, a doença não é mais uma sentença como antes, isso porque os tratamentos evoluíram e hoje é possível ter qualidade de vida com o controle adequado. Sobre isso, Carol Ribeiro fez um alerta sobre a importância de trazer luz ao assunto:
"Muita gente me disse que nunca começou o tratamento por medo. Quero dizer que é possível viver bem. Mas é preciso ouvir o corpo. Parem para se escutar, parem para escutar os recadinhos que o corpo tem", declarou Carol.