O Cruzeiro decidiu pela saída de Dinenno nesta semana, encerrando a agem do argentino pela Toca da Raposa 2. Diferentemente de alguns atletas que aram pelo clube recentemente (vocês sabem de quem estou falando), o atacante saiu pela porta da frente e recebendo o carinho do torcedor.
Com a grande disputa por vagas no ataque e o bom momento de Kaio Jorge, ficou realmente difícil para "El Comandante", que ainda teve sua trajetória no clube bastante prejudicada por uma gravíssima lesão de ligamento na temporada ada.
É uma saída sentida tendo em vista o potencial do atleta, que no ano ado mostrou-se uma arma muito interessante no jogo aéreo. Quem não se lembra daquele jogo amarrado contra o Vitória, no Barradão, quando Dinenno apareceu como o verdadeiro escape para buscar um importante empate? Além disso, sua agem pelo Pumas, do México, foi extremamente prolífica, com números bastante expressivos — foram 60 gols marcados em 147 jogos.
No Cruzeiro atual, o atacante, com certeza, não teria tempo suficiente para retomar seu ritmo de jogo e isso faz toda diferença para um centroavante. No São Paulo, com a lesão de Calleri, ele poderá se estabelecer em uma disputa interessante com o atual artilheiro André Silva e com o jovem Ryan Francisco. E claro, vamos torcer para que Dinenno tenha sorte, menos contra o Cruzeiro. Até porque sabemos das dificuldades dos encontros com o Tricolor Paulista.
Mas, para o Cruzeiro, além da questão de gestão de elenco, a saída do jogador representa um importante alívio na folha — estamos falando de milhões de reais —, abrindo espaço para o investimento em peças que se adequem mais às necessidades atuais de Leonardo Jardim. Uma correção de rota que precisa ser feito, tendo em vista o desequilíbrio registrado nas últimas janelas, com algumas peças sendo contratadas em abundância para alguns setores, como o ataque, e outras posições carentes.
Venho batendo constantemente na tecla da importância deste equilíbrio para que o Cruzeiro consiga ter um time completamente preparado para a sequência da temporada, colocando-se, como já tem sido, como um forte candidato a brigar pelos títulos.